Advogado é preso em condomínio de luxo durante operação contra tráfico de drogas em MT e MS
Advogado Rodrigo da Costa Ribeiro foi preso em condomínio de luxo em Cuiabá Reprodução O advogado Rodrigo da Costa Ribeiro foi identificado como um dos pres...
Advogado Rodrigo da Costa Ribeiro foi preso em condomínio de luxo em Cuiabá Reprodução O advogado Rodrigo da Costa Ribeiro foi identificado como um dos presos em flagrante, nesta quarta-feira (3), durante a Operação Efatá que investiga um esquema de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Na ação, a Polícia Civil apreendeu R$ 650 mil. O g1 tenta localizar a defesa do advogado. Em nota, a Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT) informou que entrou com um processo de suspensão preventiva contra o advogado e que o Tribunal de Ética e Disciplina (TED) agiu imediatamente após "ter ciência das graves acusações que pesam contra ele e atentam contra a dignidade da advocacia. Por ofício, solicitará informações à Segurança Pública, para tomar demais providências cabíveis". Rodrigo foi localizado pela polícia durante a manhã, em um condomínio de luxo de Cuiabá. Além dele, outras duas pessoas foram presas na operação. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 MT no WhatsApp Entenda o caso Esquema de tráfico de drogas é alvo de operação em MT e MS Reprodução Em Mato Grosso, a polícia cumpriu mandados em Cuiabá, Várzea Grande, Água Boa, Sinop, Primavera do Leste. Conforme as investigações, os suspeitos integram uma facção criminosa responsável por movimentações financeiras de grande porte. Os agentes também cumpriram ordens de bloqueio de contas bancárias que somam mais de R$ 41 milhões, além do bloqueio de imóveis vinculados ao grupo. Segundo a polícia, apenas um dos investigados movimentou mais de R$ 295 milhões. Esquema contava com a participação de diversos integrantes da organização A investigação apontou a existência de um complexo sistema financeiro utilizado para lavar dinheiro do tráfico, envolvendo empresas de fachada e laranjas. Ainda conforme a polícia, os integrantes da organização realizavam transferências entre contas de membros do grupo e de parentes para dificultar o rastreamento dos valores.