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Após três anos, casal finaliza adoção de menino de 12 anos e planeja mais um adolescente na família

Kawan ganhou sobrenome dos pais e se prepara para chegada de um irmão. Em média, 15 crianças são encaminhadas para adoção todos os anos em Ribeirão Preto...

Após três anos, casal finaliza adoção de menino de 12 anos e planeja mais um adolescente na família
Após três anos, casal finaliza adoção de menino de 12 anos e planeja mais um adolescente na família (Foto: Reprodução)

Kawan ganhou sobrenome dos pais e se prepara para chegada de um irmão. Em média, 15 crianças são encaminhadas para adoção todos os anos em Ribeirão Preto e 208 pessoas estão na fila para adotar. Casal que optou por adoção tardia conta como decisão mudou a vida da família Em agosto, Kawan, de 12 anos, realizou um sonho. Ele finalmente ganhou o sobrenome dos pais, após três anos convivendo com a família Santos Souza Meira. Siga o canal g1 Ribeirão e Franca no WhatsApp Para a vendedora Regiane dos Santos Meira, a documentação era pura formalidade, pois desde que conheceu o menino, já sentia que ele seria filho dela. "Na hora que eu olhei pra ele, já senti no coração queimando 'é meu filho' e a história dele também se envolveu com a nossa história, tudo aquilo que ele contava, a historinha dele ali fez muito sentido naquilo que a gente já vivia". Por anos, Kawan morou em um abrigo em Ribeirão Preto (SP) até conhecer aqueles que viriam a ser seus pais. O analista de planejamento Anderson Meira Silva lembra com amor do dia que o filho, finalmente, chegou em casa. "Há dois anos nossa família ficou completa. A gente se sentia família, mas é casal, né? Eu sempre tive essa vontade de ser pai, então entendo que ele sempre morou no meu coração". Regiane dos Santos Meira, Kawan Souza Meira e Anderson Meira Silva Carlos Trinca/EPTV Foram vários encontros até que a adoção de Kawan se concretizasse e o menino sempre guardou as lembranças de casa passeio em um diário especial. "Eu senti um amor muito grande. Eu via outras crianças lá [no abrigo] tendo uma família e só eu não. E naquele dia, eu senti que tinha uma família também". O casal revela que quando decidiu adotar Kawan, quis uma criança maior desde o começo. "A complexidade dos desafios dele com 10, 11, 12 parece um pouco mais intensa, são mais profundos os assuntos quando o Kaka traz as dificuldades, os desafios. E cada um vai ajudando o outro. Acho que isso que faz a gente estreitar os laços cada vez mais e ajudar ele nessa caminhada", diz Anderson. Regiane não esconde a alegria e adianta que a família se prepara para aumentar ainda mais em breve. "A gente está na fila novamente, e vai vir aí uma irmãzinha ou irmãozinho para o Kaka, também na adoção tardia". Kawan registrava os passeios com Regiane e Anderson Meire antes mesmo de se tornarem família Ribeirão Preto, SP Carlos Trinca/EPTV Fila de espera Em média, 15 crianças e adolescentes em Ribeirão Preto são encaminhados para adoção todos os anos. Na outra ponta, 208 pessoas estão na fila para adotar, mas a maioria espera até seis anos por um filho, porque opta por um bebê. Segundo o juiz da Vara da Infância e Juventude, Paulo César Gentile, este é um dos principais motivos que faz com que a espera seja tão longa. "Quando a pessoa se habilita para o pretendente de adoção, ela traça, ela deixa claro o perfil da criança que ela pretende adotar. A grande maioria pede crianças mais novas e, por isso, o tempo de espera é maior. Esse tempo pode chegar a até seis anos de espera para crianças recém-nascidas". Regiane, o marido Anderson, e o filho Kawan: casal planeja nova adoção tardia Carlos Trinca/EPTV Independentemente da idade do futuro filho, Gentile destaca que o importante é a família estar certa do gesto e muito segura dos passos prestes a serem tomados. "Uma vez feita a adoção, é pra vida toda. Ela não comporta arrependimento, retratação, não tem volta atrás. Teve um filho? Esse filho vai acompanhar você para a vida toda". Veja mais notícias da região no g1 Ribeirão Preto e Franca VÍDEOS: Tudo sobre Ribeirão Preto e região

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