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Apóstolo Rina, fundador da igreja Bola de Neve, morreu em decorrência de politraumatismo, aponta certidão de óbito

Rinaldo Luiz de Seixas Pereira não resistiu a um acidente de moto em 17 de novembro na Rodovia D. Pedro I (SP-065), em Campinas, no interior paulista. Morre o ...

Apóstolo Rina, fundador da igreja Bola de Neve, morreu em decorrência de politraumatismo, aponta certidão de óbito
Apóstolo Rina, fundador da igreja Bola de Neve, morreu em decorrência de politraumatismo, aponta certidão de óbito (Foto: Reprodução)

Rinaldo Luiz de Seixas Pereira não resistiu a um acidente de moto em 17 de novembro na Rodovia D. Pedro I (SP-065), em Campinas, no interior paulista. Morre o apóstolo Rina, fundador da Igreja Bola de Neve A causa da morte do fundador da igreja Bola de Neve, Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, o apóstolo Rina, foi politraumatismo causado por acidente de trânsito, informa a certidão de óbito. Também de acordo com a certidão, o local do óbito foi o Hospital das Clínicas da Unicamp. Rina tinha 52 anos e morreu em 17 de novembro em Campinas, no interior paulista. Ele possuía bens, mas não havia testamento registrado. Apóstolo Rina deixou três filhos e a esposa, a pastora e cantora gospel Denise Seixas. A Bola de Neve é uma igreja evangélica e tem 560 unidades em 34 países. Antes da morte de Rina, o casal chegou a fazer um acordo com divórcio consensual com partilha de bens e regime de convivência com os filhos. Desde o acordo firmado entre os advogados, em 27 de agosto de 2024, Rina vinha fazendo pagamentos a Denise, conforme acertado. A situação seria homologada na Justiça, mas o então réu morreu antes. No acordo estava a divisão de imóveis, e Denise renunciava ao cargo de vice-presidente da igreja, mas permanecia como cofundadora e pastora. Pelo título, ela receberia R$ 10 mil e plano de saúde de forma vitalícia. A situação também é discutida no processo do inventário de Rina que corre pela Justiça paulista. O acidente Initial plugin text s Na época do acidente, a Concessionária Rota das Bandeiras, responsável pela administração do Corredor Dom Pedro de rodovias, informou que "atendeu a um acidente com vítima grave às 16h04 deste domingo, 17 de novembro, no km 131 da rodovia D. Pedro I (SP-065), em Campinas", deixando uma faixa da pista sul, no sentido Jacareí, interditada por 40 minutos. O comunicado cita ainda que o apóstolo Rina, que estava em uma moto, sofreu fratura na clavícula e foi encaminhado ao Hospital das Clínicas Unicamp. "Neste momento de grande tristeza, nos colocamos em oração por sua família, amigos e toda a igreja que foi tão abençoada por seu ministério, deixando um legado que jamais será esquecido", dizia uma nota publicada no perfil oficial da Igreja Bola de Neve no Instagram. Denúncias de violência doméstica Apóstolo Rinaldo Pereira Reprodução/Instagram Em junho, Rinaldo Pereira foi afastado de suas funções na igreja Bola de Neve após denúncias de agressão contra a esposa, a pastora e cantora gospel Denise Seixas. Denise conseguiu na Justiça de São Paulo uma medida protetiva contra o marido depois de relatar que sofria agressões durante todo o relacionamento, incluindo lesão corporal, violência psicológica, ameaça, injúria e difamação. Por meio de sua assessoria de imprensa, Rinaldo negou, à época, "qualquer prática de violência e confia na apuração isenta e técnica de todos os fatos pela Polícia Civil e Ministério Público". Em publicação no Instagram, a igreja anunciou o afastamento do líder religioso e a criação de um canal de ouvidoria para apuração de "possíveis falhas e má conduta". "É com muito pesar e tristeza que nos dirigimos a vocês para tratar dos fatos que se desdobram nas últimas semanas envolvendo o Ministério Bola de Neve. O Conselho Deliberativo, junto ao Apóstolo Rina [como Rinaldo é conhecido], decidiu pelo afastamento do seu fundador para que se dedique integralmente a esclarecer os apontamentos apresentados e restabelecer sua saúde e a de sua família", diz o comunicado, que também anuncia que a igreja será comandada pelo Conselho Deliberativo. Em julho, a Justiça de São Paulo determinou que Rinaldo Pereira entregasse todas as armas que estavam em sua posse.

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