Caçadores vão às praias em busca de tesouros perdidos no Réveillon do litoral de SP
Nádia Aparecida Moreira, de 57 anos, e Paulo César Leite Martins Júnior, de 45, já encontraram um celular avaliado em R$ 2 mil, além de anéis de prata e u...
Nádia Aparecida Moreira, de 57 anos, e Paulo César Leite Martins Júnior, de 45, já encontraram um celular avaliado em R$ 2 mil, além de anéis de prata e um cartão de crédito. Caçadores vão às praias em busca de tesouros perdidos no Réveillon do litoral de SP O casal de 'caçadores de tesouros' Nádia Aparecida Moreira, de 57 anos, e Paulo César Leite Martins Júnior, de 45, decidiu iniciar 2025 procurando itens perdidos durante as festas de Réveillon na praia de Santos, no litoral de São Paulo. Eles já encontraram um celular avaliado em R$ 2 mil, além de anéis de prata e um cartão de crédito. ✅ Clique aqui para seguir o novo canal do g1 Santos no WhatsApp. Os dois contaram que começaram com o detectorismo, que é a busca por objetos enterrados com o auxílio de um detector de metais, a aproximadamente quatro anos, e que já virou uma tradição a caçada após as festas. Nádia explicou que a principal motivação para a busca nesta época do ano é o aumento do número de turistas e a baixa da maré. No dia 1º de janeiro, eles passaram das 20h às 23h30 vasculhando uma área de 650 metros, que vai do Canal 2 até a Praça das Bandeiras, no bairro Gonzaga. Durante a busca, o casal encontrou um celular e um cartão de crédito dentro do mar. Nádia relatou que o aparelho estava desligado, mas eles planejam tentar localizar o proprietário usando o chip do celular. Além disso, em três horas e meia, encontraram diversos outros itens: um óculos de sol, seis anéis, pingentes de ouro e prata, brincos, uma presilha de cabelo, uma chave e uma corrente. “Geralmente os aneizinhos, as correntes de bijoux, a gente vai juntando. Aí, quando chega um pessoal, família mesmo, eles gostam de ver, aí alguns pegam um anel aqui, pegam uma corrente ali, e a gente dá”. Os itens de prata ou ouro, a dupla costuma vender. Caçadores de objetos perdidos encontram celular avaliado em R$ 2 mil durante o Réveillon no litoral de SP NP_detectorismo e Arquivo pessoal Apesar de encontrar itens que podem ser lucrativos, segundo Nádia, o que a dupla mais encontra é lixo, mas que não é um problema para eles, que usam do detectorismo como forma de passatempo. “A gente já está com um balde aqui praticamente cheio de lixo, é o que mais a gente acha”. A doméstica afirmou que os materiais são todos descartados em um ferro velho. Apesar de encontrarem itens que podem ser lucrativos, Nádia afirma que o que a dupla mais encontra é lixo, mas isso não é um problema para eles, que praticam o detectorismo como passatempo. A doméstica explicou que os materiais encontrados são todos levados a um ferro-velho Paixão pela ‘caçada’ Nádia conta que começou a caçar objetos perdidos após ver vídeos sobre o assunto na internet e ganhar do marido um detector de metais, de presente de aniversário. Em um primeiro momento, o casal ia alternando o uso do equipamento, mas depois compraram outro detector. De lá para cá, o casal já percorreu as areias das praias de Santos, Ilha Comprida, Cabo Frio e no bairro Riviera de São Lourenço, em Bertioga. Além de procurar metais no mar em Cananéia e em cachoeiras. Casal 'caçador de tesouros' rastreia metais em praias, entre os itens achados estão joias, celulares e drone perdido no mar NP_detectorismo Investimento De acordo com o motorista carreteiro Paulo César Leite Martins Júnior, todo dinheiro que o casal investiu na compra de detectores de metais, que foi em torno de R$ 12 mil, já retornou para eles. “Esse tempo todo que a gente caçou, a gente já pagou os dois aparelhos e sobrou dinheiro. A gente compra eletrodoméstico pra casa, paga conta, a gente faz uma série de coisas com esses valores que a gente consegue”. Casal já chegou a encontrar um Iphone 11 soterrado a cerca de 30 centímetros da superfície, além de um drone Arquivo Pessoal e NP_detectorismo iPhone soterrado e drone no mar Em 2021, o casal encontrou um celular soterrado há quatro dias na areia de uma praia em Santos. Paulo relatou ao g1, na época, que ele e a esposa se assustaram quando perceberam que o aparelho estava funcionando, mas começaram a tentar usar o celular. Por ser um modelo diferente, pediram ajuda da filha, que conseguiu resgatar o contato da proprietária e fizeram questão de devolvê-lo. "Tinha uma foto de casal na tela, liguei e perguntei quais eram as características da pessoa. Quando bateu, falei que a gente podia se encontrar para devolvermos", relembrou. Nádia contou que, em outra ocasião, o esposo achou um drone na água. Eles viram que na parte de trás do aparelho tinha um número de telefone, que era do ex-dono do eletrônico. O homem, porém, havia vendido o drone para uma fotógrafa. Paulo conseguiu o contato da profissional e ela teria afirmado não ter interesse em buscar o aparelho, pois por conta do tempo que passou no mar, ele estava deteriorado. O casal, então, guardou o objeto. VÍDEOS: g1 em 1 minuto Santos