cover
Tocando Agora:

Câmara de SP aprova projeto que retira remuneração bônus de professores que ficarem afastados por doença por mais de 30 dias

Projeto de lei é de autoria do Executivo e foi aprovado por 28 votos a favor contra 16 nesta quarta-feira (18). O projeto também altera a autonomia que os pro...

Câmara de SP aprova projeto que retira remuneração bônus de professores que ficarem afastados por doença por mais de 30 dias
Câmara de SP aprova projeto que retira remuneração bônus de professores que ficarem afastados por doença por mais de 30 dias (Foto: Reprodução)

Projeto de lei é de autoria do Executivo e foi aprovado por 28 votos a favor contra 16 nesta quarta-feira (18). O projeto também altera a autonomia que os profissionais terão para escolher onde os docentes vão dar aula. Vereadores de São Paulo durante a sessão que aprovou mudanças na Lei de Zoneamento da cidade de São Paulo. Divulgação/Rede Câmara A Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em segunda votação, o projeto que altera as leis relacionada aos servidores públicos da cidade. A sessão ocorreu nesta quarta-feira (18). Foram 28 votos a favor e 16 contrários à proposta de autoria do prefeito Ricardo Nunes (MDB). O PL segue agora para sanção ou veto do próprio prefeito. Se sancionada, o projeto vai alterar uma lei de 1979. As falas dos vereadores foram direcionadas, principalmente, as novas propostas feitas aos profissionais da educação que altera o poder de escolha dos professores no momento de optar pelas turmas e onde vão lecionar as aulas. A responsabilidade, segundo o texto aprovado, passou para o diretor das escolas. No artigo 27, por exemplo, o texto suspende a Jornada Especial Integral de Formação (JEIF) dos docentes que estiverem doentes por mais de 30 dias, readaptados ou afastados do trabalho por doença de familiares. A JEIF é um tipo de jornada que os educadores podem optar para progredir na carreira para aqueles que estão mais próximos da aposentadoria, com 23 e 24 anos de magistério. Como é uma jornada a mais que o profissional faz, além das aulas já lecionadas, o salário tem um bônus no final. Esses itens não faziam parte do texto quando foi aprovado na primeira votação pelos vereadores. O texto substitutivo foi enviado pelo próprio Executivo um dia antes da votação desta quarta-feira (18) e a oposição criticou esse posicionamento durante as falas no plenário. "Esse projeto chegou de última hora, sem diálogo aqui para a Casa e sem diálogo com a população. A mão do prefeito Ricardo Nunes que está retirando direitos aqui do povo, da educação e dos servidores", disse Luna Zarattini (PT) durante seu discurso na tribuna. O vereador Celso Giannazi (PSOL) afirmou que foi uma "minirreforma administrativa". Nenhum vereador da base do governo se inscreveu para falar na planária sobre esse projeto de lei. Já o perfil oficial da Secretaria Municipal de Educação publicou na terça-feira um conteúdo exclusivamente para falar sobre o projeto. Instagram oficial da Secratria Municipal de SP Reprodução Outras votações Na terça-feira (17), a Câmara Municipal de São Paulo aprovou, em segunda votação, o projeto de lei que prevê a privatização de equipamentos públicos na cidade como ciclovias, ciclofaixas e centros esportivos. Foram 35 votos a favor e 15 contrários à proposta de autoria do prefeito Ricardo Nunes (MDB), além de uma abstenção. Os vereadores de São Paulo também devem votar emenda à Lei de Zoneamento que permitiria a construção de prédios altos em Zonas Exclusivamente Residenciais (ZER), como no bairro Vila Nova Conceição, próximo ao Parque do Ibirapuera, na Zona Sul da capital. Outro projeto que deve movimentar o legislativo paulistano ainda esta semana é o 521/2018, que altera um mapa da Lei de Zoneamento da capital e inclui uma área localizada na Avenida Pacaembu, na Zona Oeste, como Zona de Corredor. Na prática, a mudança libera a abertura de comércios em regiões restritas a residências.

Fale Conosco