Nunes define 7 nomes do secretariado do seu 2º mandato; advogado que preside MDB será convidado para Casa Civil

Prefeito de São Paulo deve manter quatro secretarias sob o atual comando e promover quatro trocas importantes em postos-chaves da gestão municipal. Veja quais...

Prefeito de São Paulo deve manter quatro secretarias sob o atual comando e promover quatro trocas importantes em postos-chaves da gestão municipal. Veja quais são. Novo secretariado do prefeito Ricardo Nunes Reprodução O prefeito Ricardo Nunes (MDB) definiu pelo menos sete nomes para o seu secretariado a partir de janeiro de 2025. Todos os nomes já compõe a atual gestão da prefeitura de São Paulo mas as mudanças incluem trocas de pastas entre eles. Quatro secretarias devem trocar de comando na virada do ano. As informações foram confirmadas à GloboNews por telefone pelo prefeito. Em diplomação, Nunes volta a falar da dificuldade de manter tarifa de ônibus congelada e desenha seu secretariado para 2025 Segundo o prefeito, ficam onde estão quatro secretários: Edson Aparecido (Governo), Luiz Carlos Zamarco (Saúde), Gilmar Miranda (Mobilidade e Trânsito) e Luciana Nardi (Procuradoria-Geral do Município). O prefeito de São Paulo confirmou que três trocas já estão definidas: o atual secretário da Casa Civil, Fabricio Cobra Arbex, vai para a Secretaria das Subprefeituras; Clodoaldo Pelissioni sai do posto de adjunto da Secretaria de Governo para a Secretaria Executiva de Planejamento e Entregas Prioritárias; Elisabete França, hoje secretária de Licenciamento e Urbanismo, vai para a Habitação. Nunes confirmou também que convidará Enrico Misasi, atual secretário-executivo das Relações Institucionais, para a Casa Civil. "Ele foi deputado federal, eleito com 24 anos, advogado pela USP. É presidente do MDB municipal, me sucedeu . Ele é uma aposta futura do MDB. É a nova geração do MDB, como eu", disse o prefeito. Ex-tucanos experientes O perfil do secretariado já definido é uma mistura de nomes experientes com longa passagem em governos tucanos, e se tornaram próximos de Nunes a partir das saídas de vários nomes do partido a partir do período de maior influência do então governador João Doria (hoje desfiliado) na sigla. Isso inclui Edson Aparecido, que foi secretário da Saúde durante o auge da pandemia da Covid-19, quando a prefeitura era ainda comandada por Bruno Covas (1983/2021). Aparecido foi deputado estadual e federal e, entre outros caros, comandou a Casa Civil durante um dos governos Alckmin. Médico do quadro de servidores do Município, Zamarco foi adjunto de Aparecido na Saúde durante o auge da pandemia e herdou a cadeira quando da saída deste para a Secretaria de Governo. Clodoaldo Pelissioni, confirmado para a Secretaria Executiva de Planejamento e Entregas Pritoritárias a partir de janeiro, ocupou, entre outros cargos, o de secretário Estadual dos Transportes Metropolitanos, responsável pela gestão do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), entre 2015 e 2018. Professora titular do Centro Universitário Armando Alvares Penteado (FAAP), Elisabete França, que assumirá a Habitação em janeiro, tem longa passagem pela prefeitura, incluindo os comandos de postos-chaves, como a Secretaria de Mobilidade e a Secretaria Executiva do Programa Mananciais.