STJD decide suspender Ramon Abatti Abel e VAR após erros no clássico São Paulo x Palmeiras
Os erros acabaram comprometendo diretamente o placar da partida, que impactou na disputa do Brasileirão Betano Decisão tomada O Superior Tribunal de...
Os erros acabaram comprometendo diretamente o placar da partida, que impactou na disputa do Brasileirão Betano
Decisão tomada
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva, STJD, optou pela punição do árbitro Ramon Abatti Abel e o VAR Ilbert Estevam da Silva em decorrência dos erros cometidos no clássico entre São Paulo e Palmeiras, válido pelo Brasileirão Betano, disputado no Morumbis.
A contagem do período de dias definido pelo STJD sobre a suspensão atendeu a uma lógica, conforme informações do UOL Esportes. Foram 20 dias pelo lance do pênalti que não foi marcado contra o Alviverde.
Além disso, mais dez dias para cada expulsão ignorada, a de Andreas Pereira e Gustavo Gómez. Isso porque, essas decisões impactaram diretamente no resultado do clássico que finalizou em 3 a 2 de virada para o Verdão.
Como ocorreu a decisão?
Abatti e Ilbert foram denunciados com base no artigo 259 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), onde prevê punição por “deixar de cumprir as regras da modalidade”.
Ramon Abatti Abel recebe punição do STJD – Foto: Liamara Polli/AGIFVale destacar que no mesmo julgamento, os mandatários do São Paulo, Rui Costa e Carlos Belmonte, foram advertidos por declarações feitas contra a arbitragem da partida.
Confira como foi a punição
“Nós temos que respeitar as decisões de campo. Não cabe a Justiça Desportiva revisar as decisões da arbitragem. Mas os erros não são de interpretação. São erros escandalosos. O pênalti não marcado é que não permite interpretação alguma. Escancaradamente era um lance de pênalti e o VAR deveria intervir”.
“Também assim com a entrada do Andreas e a cotovelada do Gómez. Não interferir na decisão de campo não se confunde com não poder punir os árbitros. São erros gravíssimos. Não dá para compreender por que o VAR não interveio nos lances”, expôs o auditor Luiz Gabriel Batista Neves.