Suspeita de matar marido e simular suicídio é presa em Manhuaçu
Delegacia da Polícia Civil em Manhuaçu Polícia Civil Uma mulher foi presa preventivamente durante uma investigação que apura a morte do marido em Manhuaçu...
Delegacia da Polícia Civil em Manhuaçu Polícia Civil Uma mulher foi presa preventivamente durante uma investigação que apura a morte do marido em Manhuaçu. O caso estava sendo tratado inicialmente como suicídio. Eles eram casados há 34 anos. Segundo a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG), no dia 7 de novembro, familiares da vítima, de 54 anos, acionaram a Polícia Militar. Preliminarmente, as informações indicavam que ele havia se matado com uma faca na casa onde morava, no bairro Santa Luzia. 📲 Clique aqui para seguir o canal do g1 Vales no WhatsApp Após a confirmação da morte, o corpo foi levado ao Posto Médico Legal, e a perícia também esteve na residência. Na ocasião, a esposa do homem, de 56 anos, disse que ele havia cometido suicídio com a faca que estava sobre o corpo. Conforme a PC, familiares e outras testemunhas relataram que o relacionamento do casal era “conturbado e marcado por episódios de maus-tratos supostamente praticados pela esposa”. No decorrer dos levantamentos, surgiu a hipótese de homicídio, e o caso passou para a responsabilidade da Delegacia da Mulher de Manhuaçu. Ainda de acordo com a PC, a apuração apontou que apenas a vítima e a suspeita estavam na casa quando os fatos ocorreram, descartando a participação de terceiros. O laudo pericial atestou que a morte foi causada por “instrumento perfurocortante, caracterizando ação violenta de terceiro e afastando a possibilidade de autoextermínio." Além disso, a PC constatou que o ferimento era incompatível com a faca apreendida sobre o corpo da vítima, indicando que a arma utilizada não estava no local, o que caracteriza possível manipulação das evidências. À polícia, a mulher alegou ter tido um “apagão” na memória após discutir com o esposo. O nome dela não foi divulgado. Com o objetivo de garantir a ordem pública, preservar a instrução criminal e assegurar a aplicação da lei penal, a delegada Adline Ribeiro de Mello Rodrigues representou pela prisão preventiva da suspeita. A mulher já foi levada ao sistema prisional, e o inquérito deve ser finalizado em 10 dias. VEJA TAMBÉM: PM impede ataque entre facções em Governador Valadares Vídeos do Leste e Nordeste de Minas Gerais Veja outras notícias da região em g1 Vales de Minas Gerais.