Turista é preso após xingar policial de 'nordestino nojento' em Maceió
Oplit Alagoas Polícia Civil/Divulgação Um homem de 24 anos, natural de Poços de Caldas (MG), foi preso no sábado (29) pela Polícia Civil de Alagoas (PC/AL...
Oplit Alagoas Polícia Civil/Divulgação Um homem de 24 anos, natural de Poços de Caldas (MG), foi preso no sábado (29) pela Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) pelo crime de injúria preconceituosa após xingar um policial da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit) de “nordestino nojento”, em Maceió. Injúria preconceituosa, também conhecida como injúria racial, é o crime de ofender a honra de alguém usando elementos de raça, cor, etnia, religião, origem ou deficiência. Com a Lei 14.532, de 2023, esse crime foi equiparado ao racismo, com pena de reclusão de um a três anos e multa. O crime contra o policial aconteceu depois que a equipe da Oplit foi acionada por populares que informaram sobre uma briga nas proximidades da Praia de Pajuçara. A guarnição foi até o local e constatou a ocorrência. Após identificar as partes envolvidas, os policiais deram voz de abordagem e iniciaram o procedimento padrão de revista pessoal. Um dos abordados resistiu às ordens e à abordagem. Entenda a diferença entre racismo e injúria racial Após a busca pessoal, o policial orientou o acusado a permanecer em silêncio para finalizar o procedimento, mas o homem afirmou que o policial deveria “abordar nordestino”, alegando ser mineiro. O policial reiterou a ordem de silêncio, momento em que o autor cometeu o crime de injúria com o “não toque em mim, seu nordestino nojento”. Diante das ofensas, foi dada voz de prisão ao infrator, que resistiu novamente, sendo necessário o uso de força física para contê-lo e algemá-lo. Antes de ser levado à Central de Flagrantes, o homem foi encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Santa Lúcia para avaliação médica. Na UPA, ele ameaçou o policial, dizendo que tomaria providências para se vingar. Na Central de Flagrantes, durante a identificação, o autor repetiu as ameaças ao policial. O caso segue sob investigação da Polícia Civil de Alagoas.